domingo, 7 de agosto de 2016

Mitos e verdades sobre a amamentação


Faz bem para a saúde do bebê.
Verdade. Por ser rico em água, proteínas e sais minerais, o leite materno contém todos os nutrientes que o bebê precisa consumir até o sexto mês de vida. Ele ainda ajuda a desenvolver o sistema imunológico da criança e é o recurso mais eficiente para protegê-la de alergias e infecções nos primeiros meses. Além disso, o ato de sugar trabalha toda a musculatura facial, o que facilita o desenvolvimento correto da arcada dentária. Já está comprovado que crianças que mamam regularmente até os seis meses falam, respiram e mastigam melhor que as demais, além de sofrerem menos com cólicas e de seu intestino funcionar de forma mais regular. Pesquisas também mostram que amamentar faz muito bem para a saúde da mãe e diminui as chances de ela ter câncer de mama ou de ovário.
Meu leite é fraco.
Mito. Cada mãe produz o leite adequado para as necessidades de seu bebê, então, se a criança mama regularmente e está ganhando peso, a mãe pode ficar tranquila. O que acontece é uma confusão, já que o leite materno é menos encorpado e mais claro que o leite de vaca, mas isso não impede que seja rico em nutrientes.
Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite.
Verdade. Mães que estão passando por situa­ções de estresse ou muita tensão produzem uma quantidade anormal de adrenalina, que bloqueia a oxitocina, um dos hormônios que influenciam na amamentação. Por isso, elas tendem a produzir leite em quantidade insuficiente. Nesse caso, vale a pena consultar o pediatra sobre a possibilidade de usar complementação.
Amamentar dói.
Nem mito, nem verdade. Isso varia conforme a sensibilidade da mãe, mas grande parte não sente nada. Nos primeiros dias, é comum a mama ficar inchada, o que deixa a região dolorida. Fora esse período, normalmente a mulher não sente dor. Caso haja incômodo nos seios, é bom procurar orientação profissional porque provavelmente o bebê não está mamando de maneira correta, o que deve ser corrigido para acabar com a dor.
 É um ótimo anticoncepcional.
Nem mito, nem verdade. A amamentação aumenta a produção de prolactina, hormônio que inibe a ovulação. Mas vale uma ressalva: o efeito anticoncepcional só vale nos casos em que o bebê mama regularmente – sempre a cada duas ou três horas, todos os dias, inclusive de madrugada. Quando a criança começa a espaçar os horários, a mãe precisa voltar a tomar anticoncepcionais. Hoje, há produtos compatíveis com a amamentação, que podem ser receitados pelo ginecologista.
 Silicone atrapalha a amamentação.
Mito. Nem implante de sili­co­­ne nem mamoplastia compro­metem a produção de leite ou costumam interferir na ama­mentação. Mesmo assim é bom avisar ao cirurgião plástico, antes da cirurgia, que você ainda pretende ter filhos. Assim, ele pode escolher a técnica de colocação dos implantes que afete menos a amamentação. Também é bom alertar o pedia­tra sobre a cirurgia, o que o aju­da a ter cuidado redobrado no acompanhamento do peso do bebê.
Pegar sol nos seios ajuda.
Verdade. O contato com os raios solares aumenta a produção de vitamina D no corpo, o que fortalece a pele do seio e ajuda a evitar e a cicatrizar rachaduras nos mamilos. O ideal é começar a tomar sol ainda durante a gestação e manter o hábito durante o período de amamentação, por dez minutos, duas vezes ao dia, antes das 10 horas ou depois das 16 h.
Exige uma série de adaptações no cardápio da mãe.
Mito. A recomendação é que a mãe siga um cardápio variado, rico em verduras, legumes, frutas, cereais integrais e carnes magras e pobre em produtos industrializados, gorduras, açúcares, sódio e condimentos. A única ressalva vai para leite e derivados e chocolate. O ideal é não abusar, já que eles geram cólicas no bebê.
O tipo de parto interfere na amamentação.
Mito. Tanto mulheres que fizeram cesariana quanto as que tiveram parto normal po­dem amamentar, e a anes­­tesia não influencia no proces­so de produção de leite. O que pode influenciar é que, no caso de mães que estão sentindo muita dor – devido a problemas de cicatrização, por exemplo –, há uma demora maior na descida do leite para os seios. Mas, na maioria dos casos, entre o terceiro e quarto dia após o parto, a mulher já tem leite suficiente para amamentar o bebê normalmente.
Acelera a perda de peso da mãe.
Verdade. Mantendo uma dieta rica e balanceada, a mãe que amamenta de maneira exclusiva nos primeiros meses volta mais rapidamente ao seu peso normal, já que o corpo gasta cerca de 700 calorias todos os dias somente para produzir leite para o bebê. Mas vale uma ressalva: não adianta comer demais ou errado. A amamentação ajuda, mas não faz milagres, e é preciso seguir uma dieta balanceada. A mãe ainda tem menos risco de hemorragia pós-parto e sofre menos com cólicas, já que, durante a amamentação, o útero se contrai e vai voltando ao normal.
A criança deve mamar a cada duas ou três horas.
Mito. Não há uma regra e a periodicidade varia conforme o bebê. A única recomendação é que a mãe ofereça o leite em “livre demanda”, ou seja, toda vez em que o bebê sentir fome. Algumas crianças, com o passar das semanas, vão criando seu próprio horário e é comum quererem mamar a cada duas ou três horas, mas é importante que a mãe não restrinja a amamentação caso o bebê prefira mamar em um intervalo maior ou menor de tempo. De qualquer forma, é bom ficar de olho: se ele quer mamar a cada hora, é provável que esteja ingerindo pouco leite e é bom pedir orientação a um profissional para identificar o problema. Outra ressalva é que bebês que dormem demais devem ser acordados a cada quatro horas para mamar. Isso evita casos de desidratação, icterícia e hipoglicemia.
É preciso revezar os dois seios para amamentar.
Mito. O ideal é que a mãe não interrompa e deixe o bebê mamar à vontade no primeiro seio. Isso é importante porque somente depois de alguns minutos o bebê consegue atingir o leite posterior, uma porção rica em açúcar e gordura que ajuda a criança a se saciar mais rápido e a ganhar peso. Se ele não chega a essa parte, acaba sentindo fome mais rapidamente e tende a acordar várias vezes ao longo do dia para mamar de novo. Caso ele se sacie com somente um seio, ela pode fazer a retirada do leite da outra mama, para não sentir dor, e fazer a doação desse material.
Amamentar aumenta os seios, mas os deixa caídos e flácidos.
Nem mito, nem verdade. Isso varia conforme o corpo da mulher, mas existe uma tendência de os seios ficarem flácidos não pela amamentação, mas pelo próprio processo de mudança do corpo que acontece durante a gravidez, pois a mulher ganha peso durante a gestação e, quando volta ao peso normal, é comum a pele apresentar flacidez. Também não é regra que os seios vão ficar maiores do que antes da gestação. Há casos de mulheres que chegam a ganhar dois ou três números na medida do sutiã depois de amamentar, mas também é comum o inverso e os seios ficarem menores do que antes.
Produzo leite demais (ou de menos).
Nem mito, nem verdade. Na maioria dos casos, a quantidade de leite produzida pela mãe é a ideal para satisfazer o bebê. Porém, algumas mulheres produzem um pouco a mais, e esse excedente deve ser sempre retirado da mama para evitar dor e desconforto. Uma opção é doá-lo para bancos de leite. Em Curitiba, um dos principais é o do Hospital de Clínicas (HC). O oposto também pode acontecer. Cerca de 2% das mulheres produzem menos leite que o ideal, ou por situações de estresse, por problemas de saúde ou devido a uma combinação de alimentação errada e de falta de repouso.
Amamentar é fácil.
Mito. Amamentar é cansativo e exige muita paciência, principalmente no início, até que a mãe se recupere do parto e ela e a criança se adaptem ao processo, mas vale a pena. Uma dica para tornar esse momento mais fácil é participar de um curso para gestantes, ainda durante a gravidez, para tirar dúvidas e aprender detalhes que ajudam na rotina com o bebê.
Fortalece o vínculo de mãe e bebê.
Verdade. Quem já amamentou sabe: esse momento rende uma troca de carinho grande entre mãe e bebê e fortalece os laços entre os dois. Segundo as espe­cialistas, mesmo mulheres que passaram por gestações difíceis – inclusive as que estavam frus­tradas com uma gravidez não-planejada –, tendem a se apegar ao bebê quando começam a amamentar.
Canjica e cerveja preta aumentam a produção de leite.
Mito. Não existe relação entre a ingestão de alimentos e o aumento ou diminuição da produção de leite. O que aumenta a quantidade de leite é a sucção regular da criança, portanto quanto mais ela mamar, mais leite a mãe vai produzir. Como o estado psicológico da mãe também influencia, vale a pena ficar calma e aproveitar a hora de amamentar para ouvir uma música, ler e ficar em um ambiente arejado e tranquilo.
Quem volta ao trabalho após a licença-maternidade precisa parar de amamentar.
Mito. Isso é relativo. A lei garante que a mãe pode sair uma hora antes do trabalho ou realizar um intervalo especial para amamentar até o sexto mês. Outra opção é retirar o leite anteriormente, armazená-lo em recipientes higienizados e refrigerá-lo. Ele pode ficar guardado por 12 horas na geladeira e até 15 dias congelado no freezer. Para descongelar, basta deixá-lo em temperatura ambiente por algumas horas ou usar banho-maria.
 Amamentação deve ser exclusiva até os seis meses.
Verdade. O ideal é que a criança seja amamentada de maneira exclusiva até os seis e passe a mamar de maneira esporádica até os dois anos. Nesse período, a mãe deve intercalar a oferta de alimentos pastosos, sólidos e outros líquidos – é bom pedir orientação ao pediatra sobre as melhores opções –, e deixar o leite materno para períodos específicos, como só pela manhã ou antes de dormir.
Existe uma posição ideal para amamentar.
Mito. A posição ideal é aquela em que a mãe e o bebê se sentem confortáveis, mas algumas dicas ajudam nesse momento. O melhor é que a mãe amamente sentada, segure sempre o bebê com a cabeça em seu cotovelo, leve a criança até a altura da mama e a mantenha bem próxima do seio, com a boca de frente para o mamilo. Note se a criança está com a boca bem aberta, com os lábios virados para fora e abocanhando a auréola, e não só o bico do seio, o que ajuda a tirar a quantidade de leite adequada.

sábado, 6 de agosto de 2016

Amamentação


Quando eu estava esperando a minha Alice eu nunca pesquisei sobre esse assunto, eu pensava que era só colocar o bebê no peito e pronto estava tudo certo, mas não é bem assim como eu imaginava. A primeira vez em que minha filha pegou o meu seio eu vi estrelas, literalmente falando!

Nunca poderia imaginar que doía tanto, ninguém nunca me falou sobre a dor, logicamente que no inicio da vida o bebê está aprendendo a mamar então é normal que ele pegue errado o peito e conseqüentemente cause fissuras e muitas dores para a mamãe, foi ai que entendi por que as pessoas dizem que amamentar é um ato de amor, por que mesmo machucando uma mãe não é capaz de deixar seu bebê chorando de fome, então eu agüentava firme e forte a dor, felizmente logo o bebê aprende a pega correta e isso passa, hoje não sinto mais nenhuma dor ou agonia, nada mesmo. Felizmente kkkk!!!!

Pesquisando na internet achei algumas informações relevantes de sofre a amamentação, são essas:

- Quando o bebê pega o peito direitinho, a amamentação não deve doer.

- O bebê tem de colocar quase a aréola inteira dentro da boca para mamar.

- Quanto mais o bebê sugar, mais leite a mãe vai produzir.

- O tamanho do peito não tem nada a ver com a produção de leite.

- Um peito que produz leite suficiente não necessariamente fica vazando.

- O leite de verdade só aparece três ou quatro dias depois do parto. É assim com todas as mulheres. O que vem antes, o colostro, é ótimo para o bebê, mas a quantidade é pequena mesmo.

- É normal o bebê perder cerca de 10% do seu peso nos primeiros dias. Ele nasce com uma "reserva" e volta a ganhar peso conforme o leite desce e ele se acostuma com a amamentação.

Como amamentar



Em primeiro lugar, saiba que não é preciso lavar nem limpar o peito antes de dar de mamar. 

Cada mamada pode durar de meros 5 minutos a até 40. Tudo depende da criança. No começo é mais demorado, mas com o tempo a criança pega 

Certifique-se de escolher um local bem confortável antes de começar. O ambiente é muito importante, especialmente nos primeiros dias da amamentação, quando você ainda está se adaptando e aperfeiçoando a técnica. 

Se você é do tipo de pessoa que se distrai fácil, procure um lugar mais tranquilo para sentar. Por outro lado, caso ache que vai ficar entediada na solidão, sente-se na frente da televisão. O ideal é ir testando diferentes locais da casa até achar um que funcione para você. Relaxamento é a palavra-chave aqui. 

Segure seu bebê de modo que seus braços e suas costas não fiquem doloridos. Diz-se que é preciso "levar o bebê ao seio", e não "levar o seio ao bebê". 

colocando o dedo mínimo entre a gengiva da criança e o mamilo, para desfazer o vácuo Tenha travesseiros e almofadas (não precisam ser necessariamente especiais para amamentação) por perto. Encontre uma posição boa para você e para o bebê antes de iniciar. 

O segredo para a amamentação sem dor é uma boa "pega" (diz-se "péga"). A pega correta requer que o bebê abocanhe o mamilo e uma boa parte da aréola. O ideal é que não dê para ver quase nada da parte mais escura do seio fora da boca do bebê. 

Se estiver doendo, interrompa a mamada, e comece de novo. Uma vez que a boca do bebê esteja bem encaixada, ele se encarregará do resto.

Possíveis problemas


- - Ingurgitamento: seios cheios demais ou empedrados

- - Mastite: inflamação ou infecção nas glândulas mamárias, com febre acima de 38,5 graus Celsius



Fatores psicológicos como a ansiedade pode atrapalhar também nesse momento, eu posso falar sobre isso, passei por alguns problemas pessoais durante a gravidez, e também eu botei na cabeça que eu não tinha leite, que meu leite era fraco, e outras coisas, foi um período meio complicado o meu pós parto, mas com persistência e força de vontade eu consegui, minha filha já está com cinco meses e mama exclusivo, pretendo completar os seis meses.


Se você está passando pelo que passei eu afirmo, isso passa, amamentar não é apenas um ato de amor, seu leite é muito importante para o desenvolvimento do seu bebê, não o prive desse beneficio.


Até o próximo poste. Beijos! 


© Mãe de 36 - 2016

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O que é APLV?


A alergia à proteína do leite de vaca (mais conhecida como APLV) é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca ou em seus derivados (queijo, iogurte ou outros alimentos que contêm leite). Esta é a mais frequente das alergias alimentares: estima-se que ocorra em 2,2% das crianças nos primeiros anos de vida. 
A causa da APLV não é totalmente definida, uma vez que diversos fatores podem contribuir para o seu surgimento, tais como: 

- Contato com o alérgeno alimentar (o intestino das crianças é imaturo e a ingestão das proteínas do leite pode iniciar um processo de inflamação); 

- Predisposição genética (cerca de dois terços das crianças com APLV têm casos de alergia em familiares do primeiro grau); 

- Crianças que passam por excessivos cuidados em relação à higiene tem pouco contato com agentes infecciosos, o que altera o desenvolvimento do sistema imunológico e pode aumentar a susceptibilidade a doenças alérgicas; 

- Etnia e mudanças na dieta são outras causas que também podem se associar ao desenvolvimento desta alergia.

Entenda as manifestações e como diagnosticar:

As manifestações clínicas da APLV dependem do tipo de resposta do sistema imune à presença do alérgeno: IgE mediada, não IgE mediada ou mista. No primeiro caso, a reação ocorre geralmente em até duas horas após o contato com o alérgeno e é caracterizada por alterações na pele (urticária e inchaço na superfície da pele) e na mucosa da boca, que podem ser acompanhadas de manifestações respiratórias (rinite, asma) e gastrointestinais (vômitos e dores abdominais). Já as reações não mediadas por IgE demoram mais a aparecer e normalmente são relacionadas a sintomas gastrointestinais como diarreia, vômitos e possível perda de peso; podendo também ocorrer dermatite. Nas manifestações mistas dermatite e esofagite representam os principais sintomas, mas a asma pode ser detectada como uma das reações.

Apenas com um diagnóstico preciso é possível determinar o melhor tratamento para esta alergia. Há muitos relatos de sintomas e reações adversas relacionadas ao leite de vaca em que, após uma investigação detalhada, conclui-se não serem alergias de fato. Desta forma, para evitar equívocos, o diagnóstico deve ser baseado em:

- investigação clínica detalhada com os dados da criança, sintomas, quantidade de leite necessária para desencadear a reação, etc.; 
- exame físico para a busca de sinais na pele, estado nutricional ou outras reações;
- dieta de restrição, na qual se deve eliminar completamente e a ingestão da proteína do leite de vaca;
- teste de provocação oral (TPO) que é o método mais confiável para estabelecer ou excluir o diagnóstico;
- exame de sangue para a identificação de IgE específica e teste cutâneo de hipersensibilidade imediata, quando houver suspeita de alergia mediada por IgE.

A falta de um diagnóstico preciso pode aumentar os riscos e até levar a criança à morte por anafilaxia e asfixia, uma das reações mais graves causadas pela APLV.

 Como tratar?

O tratamento indicado para os casos de APLV é a dieta de exclusão do leite de vaca e de seus derivados, na qual o objetivo é evitar o aparecimento dos sintomas proporcionando mais qualidade de vida e desenvolvimento adequado à criança. Alguns alimentos são indicados para a substituição ao leite de vaca para garantir que a criança consuma os nutrientes presentes nesse alimento. Quando houver necessidade de utilizar Fórmulas Infantis (FI), as indicadas são: Fórmulas de Aminoácidos, Fórmulas com proteínas extensamente hidrolisadas e fórmulas à base de soja. As fórmulas infantis à base de soja não são as mais recomendadas, uma vez que é comum que crianças com APLV também apresentem reação à soja. As FI à base de proteínas extensamente hidrolisadas são recomendadas para a maioria dos casos de APLV por serem bem toleradas por 90% das crianças, apesar dessas proteínas serem provenientes do leite de vaca. As FI à base de aminoácidos não possuem restrições e podem ser utilizadas em todos os casos de APLV, como lactentes com alto risco de anafilaxia e nos casos em que o uso da FI extensamente hidrolisada não resolveu os sintomas.   



© Mãe de 36 - 2016

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Por que os bebês choram?


A resposta parece obvia, mas muitas pessoas ainda sentem certa dificuldade em entender o motivo de tanto choro, os bebês choram por que é a unica forma que eles possuem para se comunicar, eles ainda não sabem falar e nem se expressar, então usam o choro como meio para demonstrar dor, medo, desconforto, manha, os motivos do choro podem ter uma causas simples ou mais complexas, a tarefa dos pais é aprender a reconhecer os sinais. Eles podem ser:

Fome : Quando aprender a reconhecer os sinais de que o bebê quer comer – fica agitado, faz ruídos e procura a mama quando o pega ao colo, é bom começar a ver se tem fome quando começa a chorar. Dar-lhe de comer pode não parar o choro de imediato, mas deixe-o continuar se ele assim o desejar. Quando tiver o estômago cheio, ele pára.
Fralda suja: Alguns bebês dão imediatamente a entender quando precisam de mudar a fralda. Outros não se importam de ter a fralda suja – é quentinha e confortável. (Os pais ficam muitas vezes surpreendidos quando pegam na criança e descobrem que tem estado sentada em cima de uma fralda suja e que não deram o mínimo sinal.) De qualquer modo, é fácil de verificar e solucionar.Tem demasiado frio ou calor
Os recém-nascidos gostam de ser embrulhados e ficar quentinhos. (Geralmente, para se sentirem confortáveis, precisam de mais uma camada do que um adulto.) Por isso, se tiver frio, por exemplo, quando tira a roupa para mudar a fralda, o bebê irá manifestar o desconforto começando a chorar. Irá aprender a mudar rapidamente a fralda e a vestir logo o bebê. Cuidado para não vestir demasiada roupa, já que é menos provável que se queixe de ter demasiado calor e não irá certamente chorar com o mesmo vigor.
Quer colo: Os bebê precisam de muitos mimos. Gostam de ver as caras dos pais, ouvir as suas vozes e o bater do seu coração, e conseguem mesmo detectar o seu cheiro característico (especialmente o do leite da mãe). Depois de mamarem, arrotarem e de terem uma fralda limpa, tudo o que os bebê querem é colo. Poderá recear estar a “mimar demasiado” o bebê se lhe pegar muito ao colo mas, nas primeiras semanas de vida, isso é impossível. A necessidade de colo varia muito de bebê para bebê. Alguns requerem muita atenção, enquanto outros conseguem passar grandes períodos de tempo calmamente sentados sozinhos. Se o seu bebê gosta de muita atenção, pegue-o ao colo.
São esses os alguns possíveis motivos que fazem um bebê chorar, o mais importante nesse momento é fazer com que seu bebê se sinta confortável e amado para que cesse o choro, pegue o no colo, acaricie, passe para ele toda a segurança possível, dessa forma seu bebê crescerá sabendo que é muito amado e com certeza não terá problemas ou dificuldades em demonstrar seus sentimentos as demais pessoas ao seu redor





© Mãe de 36 - 2016

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Ser mãe aos 36 anos



Bem, eu sempre tive o sonho de ser mãe, de ter uma vida crescendo em meu ventre, mas os anos foram passando, cheguei aos trinta anos, passei dos trinta e nada mudava na minha vida nesse sentido, então eu desisti de pensar nisso e fui levando minha vida, estando eu com 35 anos dentro de um relacionamento estável, tive a grande revelação, estava esperando um bebê, no primeiro momento veio o susto, pois, eu não imaginava que pudesse acontecer. Acidentes a parte, foi um susto e ao mesmo tempo grande alegria, uma explosão de emoções tudo ao mesmo tempo, eu não sabia o que pensar, e nem como me senti no dia da confirmação, me deparei com um turbilhão de pensaementos dançando na minha cabeça, eu só pensei em me manter calma, em respirar fundo, até por que eu não sabia qual seria a reação das pessoas ao meu redor.

Enfrentei criticas de pessoas que achavam que eu não tinha mais idade para ser mãe de primeira viagem, como assim não tenho idade? Por um acaso uma pessoa com mais de trinta anos é velha ou ultrapassada?

Na realidade sabemos que não, mas a mídia e alguns setores da nossa sociedade acham que sim, seria até engraçado se não fosse tão trágico, grande parte das mães de primeira viagem tem vinte e poucos anos ou são adolescentes, então logicamente que uma mulher sendo mãe pela primeira vez com mais idade é encarado como algo estranho ou de outro mundo, sinceramente eu nunca tive paciência para responder quando me perguntavam o por que?, Para não me estressar só respondia tudo é como Deus quer, e encerrava o assunto.

Por fim eu não permiti que nada e nem ninguém interferisse na minha felicidade, eu estava grávida, enfim iria ser mamãe, meu grande sonho iria se realizar, o amor da minha vida iria chegar em breve e eu não podia me importar com as más línguas, precisava mesmo era me preparar para o grande momento, minha Alice estava chegando....

O grande dia


Finalmente chegou o dia, na verdade ela veio um pouco antes da data prevista, eu havia passado alguns dias sentindo uma sensação diferente, cheguei a sentir algumas contrações, mas a medica da emergência do hospital me disse que ainda não era hora, eu estava com trinta e sete semanas ainda, então eu passei a madrugada do sábado para o domingo da semana seguinte sentindo muitas contrações, então voltei ao hospital foi quando a minha bolsa estourou.

Era dia vinte e oito de fevereiro de dois mil e dezesseis, fizeram uma cesariana de emergência, Alice havia passado os nove meses sentada, quando ouvi um chorinho bem baixinho eu tive a certeza de que a minha filha estava bem, a enfermeira me mostrou minha princesa e vi o se rostinho pela primeira vez e até hoje não consigo expressar a  emoção que senti, a enchi de beijos antes da enfermeira leva – lá para receber os devidos cuidados. Assim que sai da sala de cirurgia me devolveram minha princesa e ela mamou pela primeira vez, não vou comentar aqui sobre a amamentação, pois será assunto para um futuro poste, só posso adiantar que ninguém nunca me disse que não era tão fácil como parecia ser.


Depois desse dia posso afirmar que essa é a experiência mais bonita que uma mulher pode ter na vida, seja parto normal ou cesariana, mãe é mãe. 



Até o próximo poste. Beijos! 


© Mãe de 36 - 2016




terça-feira, 26 de julho de 2016

Resumindo como tudo se inicia...


Em um belo dia você percebe que algo mudou em seu corpo, ou se sente mais inchada, ou sente cólicas, enjoos matinais, ou até mesmo não sente nada, mas percebe que suas regras não apareceram na data prevista, ou se você tiver um ciclo irregular igual ao dá pessoa que vós escreve, você vai notar que faz um tempinho que não recebe a visita da bendita menstruação.

Então meio sem jeito você entra na primeira farmácia que encontra torcendo para ser atendida por uma mulher, claro você pensa que vai poder contar com a tal da solidariedade feminina, mas recebe um olhar de quem pergunta, o que você fez?, no mais independente de quem te atenda você sai da farmácia com aquele teste nas mãos e com mil pensamentos na cabeça, será? será? será?, enfim, chega o momento de realizar o teste, em poucos segundos surgem duas linhas iguais  ou não iguais, pois, a cor das linhas não influenciam no resultado do tal teste, assim diz na caixinha, onde estão escritas as instruções de uso e explicação dos resultados...

Deus positivo, e agora? você se pergunta onde eu errei? ou se foi planejada começa a ligar pra todo mundo dando as boas noticias e se não foi como no meu caso, você começa a se preparar para dar a noticia para ele, seu marido, noivo, namorado e afins, torcendo, esperando que ele fique feliz com a noticia, quando é bem aceito, ótimo, beleza, você achou um homem de responsabilidade, mas quando a noticia não é tão bem recebida assim? o que fazer? Bem, não dá para saber exatamente o que esperar ou como se comportar.

No fim das contas você tem a obrigação de tentar manter a cabeça no lugar, pois, em seu ventre tem um pequeno serzinho que não pediu para estar ali, o que eu diria a você? Te anima mulher você vai ser mamãe...Parabéns!!!!

Estou gravida e agora?


Tudo bem, após o susto da grande descoberta você se pergunta e então o que faço agora? como contar isso para as pessoas a minha volta?, qual será a repercussão dessa noticia?, são muitas duvidas e nenhuma resposta concreta, o segredo é manter a calma, e começar por alguém, o ideal seria o pai da criança, já que ele tem tanta responsabilidade quanto você.

Escolhida a pessoa felizarda que receberá á noticia em primeira mão, você respira fundo, segura nas mãos de Deus e vai, conta logo pra todo mundo, claro que você vai se deparar com dois tipos de pessoas nesse momento:

  1. As pessoas que dizem: Estamos com você, te daremos todo apoio, não se preocupe dará tudo certo e por fim somem e você não vê nunca mais...
  2. As pessoas que perguntam: E o pai da criança tem emprego fixo? (isso se você não for casada com o pai do seu filho e nem mora com ele), você ganha quanto? Será que vai dar para sustentar uma criança?, para esse tipo de pessoa eu só daria uma resposta e essa seria silencio e cara de paisagem ou no minimo o problema é meu não seu ou então, vão cuidar da vida de vocês....simples assim...

Acreditem quando digo essas pessoas não fazem falta nenhuma no seu momento, não faça questão delas, só queira do seu lado pessoas para te por pra cima e não para baixo. Quando descobri que estava gravida da minha amada filha, contei logo para o pai é lógico, no primeiro momento foi um susto para ambos, mas logo depois fizemos nossos planos,

Basicamente é assim que as coisas acontecem não tem como ser mais simples que isso, não entendo como em pleno seculo XXI as pessoas ainda fazem desse momento tão delicado motivo para alarde, e nunca irá entrar em minha cabeça como uma mulher que se preze pode rejeitar seu filho? seja lá pelo motivo que for, é um ser inocente, ele não pediu para estar ali, foi você quem não se preveniu, então aconteceu, ASSUMA!, é uma responsabilidade? Sim é, é uma tarefa difícil?, Sim é sim, mas quem foi que disse que seria fácil?

Primeira Ultrassom




É uma grande emoção o momento em que você entra na sala para realizar seu primeiro exame de ultrassom, inicialmente só dá para ver um grande vazio com uma massinha meio sem forma definida e não dá para entender muita coisa já que as imagens são bastante embaçadas, mas ao mesmo tempo você se sente muito feliz por estar visualizando seu bebê pela primeira vez.

Um misto de sentimentos invadem sua mente no momento em que você esculta o som do coraçãozinho batendo tão forte e vibrante, dá uma vontade de fazer o tempo passar correndo para ter o seu amorzinho em seus braços para poder abraçar, beijar e dar todo o seu amor de mãe, sem duvida esse bebezinho nem imagina como ele já é amado..

Eu descobri que estava gravida da minha Alice e duas semanas depois eu fiz a minha primeira ultrassom, fiquei surpresa, pois, já estava de oito semanas de gestação e antes da descoberta eu nem imaginava que estivesse esperando o grande amor da minha vida, eu gosto de pensar que é um marco ou melhor dizendo, uma gestação é um divisor de águas na vida de todas as mulheres, é uma fase de grandes mudanças, logo no começo assusta, mas depois que a ficha cai, tudo fica mais bonito, a vida fica mais bonita.



Essa é a foto da minha morfológica, eu estava com 17 semanas, era um pouco cedo, mas a obstetra preferiu fazer logo já que eu havia tido que tomar antibióticos umas duas vezes durante a gestação, então existia o medo de mal formação. Neste dia senti um grande alivio ao constatar que a minha filha estava formada, era perfeita e até dava pra contar todos os dedinhos dos pés e das mãos. Agora era só esperar o grande momento.

Até o próximo poste. Beijos! 


© Mãe de 36 - 2016